quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Estudantes de moda participam de concurso sustentável em Sorocaba

Essa é a terceira edição do Sesi Cria Moda Sustentável. 
Inscrições podem ser feitas até dia 30 de agosto.

Estudantes da área de moda podem se inscrever no concurso Sesi Cria Moda Sustentável. É a terceira edição em Sorocaba (SP) para incentivar novos talentos. Podem participar estudantes da área de moda dos ensinos supeiror e técnico e também de cursos livres de escolas localizadas até 200 quilômetros de Sorocaba. As inscrições terminam nesta sexta-feira (30).
A agente de atividades sócios-culturais do Sesi, em Sorocaba, explica que o concurso foi criado para incentivar a sustentabilidade. "Os participantes vão ter que criar três desenhos com propostas de primavera/verão femininos apenas com elementos sustentáveis", diz Ana Cláudia Fagundes.
Para se inscrever é preciso levar até o Sesi os documentos pessoais e ficha de inscrição preenchidas. Os desenhos podem ser feitos a mão livre ou digitais. O concurso é realizado anualmente desde 2011.
Vão ser selecionados 15 desenhos com as melhores propostas sustentáveis e os escolhidos já têm data para apresentar os looks. "Os alunos vão ter até fim de outubro para confeccionar as peças para um desfile no dia 6 de novembro. Vão ser três ganhadores, o primeiro colocado vai ter a chance de publicar a roupa criada em uma revista da região. Os outros dois vão ganhar máquinas de costura, manequins e outros prêmios", diz Ana Cláudia.
Os desenhos dos outros dois vencedores vão ser publicados no site da revista. Outras informações pelo telefone (15) 3388-0441 ou pelo e-mail as29sorocaba@sesisp.org.br, com as professoras de Costura e Moda do SESI Sorocaba, Simone Basto e Regina Utima. O SESI fica na rua Duque de Caxias, 494, no bairro Mangal. As inscrições podem ser feitas pelo site do Sesi.

Fonte: G1

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Senac Campinas recebe exposições de moda

O Senac Campinas recebe entre 26 de agosto e 26 de setembro, duas exposições: O Brasil na ponta do lápis: Alceu Penna, modas e figurinos e a Mostra Audrey Hepburn, que são vinculadas ao evento “Tempo e Criação”.

A exposição de Alceu Penna, um dos nomes mais importantes da história da moda no Brasil, apresenta os resultados da segunda edição do Projeto Figurino por meio da mostra de reproduções de croquis de figurinos e de moda, layout para imprensa e publicidade e réplicas realizadas a partir da interpretação de croquis de trajes para o dia a dia e figurinos propostos pelo ilustrador para carnaval, festa junina, musicais e cassinos. A exposição é composta por dois blocos interligados que visam frisar a interação entre pesquisa e ensino de moda.

Na exposição de Audrey Hepburn estarão expostos seis modelos de roupas usadas pela personagem no cinema, desenvolvidos pelas alunas e ex-alunas do Bacharelado em Design de Moda – habilitação em modelagem do Centro Universitário Senac. “A ideia da exposição é homenagear a atriz que, com sua beleza atemporal e elegância, virou um ícone no mundo da moda. O tubinho preto criado por Givenchy, famoso e imortalizado por ela no filme Bonequinha de Luxo, virou um clássico, entrando para o hall dos vestidos mais desejados desde os anos 1960 até hoje”, explica Valquíria Marques Ramos, coordenadora da área de moda do Senac Campinas.

Audrey Hepburn foi eleita em 2005 a mulher mais bonita e elegante de todos os tempos e destacou-se nos filmes Guerra e Paz, Sabrina, Bonequinha de Luxo, A Princesa e o Plebeu e Cinderela em Paris.

Além das exposições, no dia 30 de agosto, às 19 horas, o Senac recebe o estilista paranaense André Lima, que se tornou referência na área de moda e possui sua marca própria. Ele irá falar sobre o tema Trajetória e Processo Criativo.  

As exposições ficam abertas ao público de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 21 horas; e aos sábados, das 8h30 às 14h30 horas. O Senac Campinas fica na Rua Sacramento, nº 490 – Centro. Contato e informações pelo telefone (19) 2117-0600


Nota: o evento ‘Tempo e Criação’ acontece na unidade de 26 a 30 de agosto e engloba uma série de palestras e exposição gratuitas, com o objetivo de aproximar profissionais de fotografia, publicidade, rádio, design, computação gráfica e moda e discutir pontos de união entre as três áreas.

Fonte: Portal de Paulinia

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Setores da moda devem crescer em 2013, diz anuário

A previsão é que as indústrias de calçados, têxteis e confecções do Estado aumentem produções e ganhos

É promissora a expectativa de desempenho para a moda cearense neste ano. No setor de calçados, por exemplo, a previsão é que a produção cresça 7,1% em volume de pares e 9,5% em valores reais, chegando a 336,6 milhões de pares até o fim do ano e somando R$ 8,6 bilhões, conforme consta na edição 2012/2013 do Anuário da Moda do Ceará, lançada na última quarta-feira (21), pelo Diário do Nordeste, sob a coordenação da publicitária Márcia Travessoni.

Desfile no lançamento do Anuário da Moda, na última quarta-feira, trouxe uma amostra da força e criatividade do setor no Estado, com tendência de ampliar a representatividade na economia FOTO: FABIANE DE PAULA
Para têxteis e confecções, as projeções são de alta na produção para todos os segmentos, tanto em volume como em valor produzido. No segmento têxtil, a projeção é atingir 292,6 mil toneladas de fios, tecidos e malhas, com 4,6% de alta em relação ao ano passado. Considerando a produção de confecções, a estimativa é de 4,3% de alta, chegando à fabricação de 546,9 milhões de peças. Em valores, a previsão é que haja um crescimento de 8,2% no setor têxtil e 8,3% para os artigos confeccionados no Estado, resultando, respectivamente, nas somas de R$ 3,8 bilhões e R$ 8,2 bilhões.

De uma maneira geral, a publicação indica que a tendência para os três setores é ampliar a representatividade que possuem no contexto da economia do Ceará.

Empresas

Segundo o levantamento, entre 2008 e 2012, o número de empresas têxteis e confeccionistas em atividade no Estado saltou de 1.441 para 1.704 - revelando alta de 18,2%.

A expansão não foi somente quantitativa, mas também qualitativa, considerando o incremento na geração de postos de trabalho e, principalmente, na intensificação do processo de formalização. No mesmo período, o contingente de ocupados ampliou 14,6%, passando de 100,2 mil para 114,8 mil pessoas. Já o número de empregados formais teve alta de 17,9%, de 55 mil para 64,9 mil.

A performance foi ainda mais positiva para o setor de calçados que contabilizou aumento de 33,5% no número de empresas nos últimos cinco anos, de 2008 a 2012. Em termos de produção de pares de calçados, o aumento no período foi de 13,7%. Já na comparação feita com o ano anterior, (2011) houve alta de 13,8%, chegando a 314 milhões de pares no ano passado.

Mais atenção

Para o economista Henrique Marinho, o resultado da pesquisa deixa claro a importância desses segmentos para a economia cearense, ao mesmo tempo em que demonstra a pouca importância que as autoridades dão à sustentação dessas atividades como geradoras de emprego e renda. "É necessário ter políticas que estimulem as vocações econômicas do Estado, como os setores de calçados e têxtil, que já são tradicionais", defende. Com relação à articulação dos respectivos setores produtivos, o economista recomenda que eles montem estratégias de longo prazo para melhorarem a competitividade, exigindo dos governos federal e estadual políticas efetivas de incentivo à inovação e de crédito, bem como a redução da carga tributária. Henrique Marinho aconselha os setores a expandirem seu mercado externo, buscarem novos mercados e acompanharem as tendências da moda mundial.


Fonte: Diário do Nordeste

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Setores da moda já empregam mais de 194 mil

Diário lança 2ª edição do Anuário da Moda, que traça perfil do setor em âmbito local e revela dados importantes

Responsáveis por uma importante fatia das exportações do Estado, o setor têxtil, de confecção e calçadista já empregam 194,5 mil trabalhadores em todo o Ceará. O dado é apenas um dos muitos obtidos pelo trabalho de pesquisa da segunda edição do Anuário da Moda do Ceará, um produto do Diário do Nordeste que traça um completo perfil dos três setores em âmbito local. A publicação, datada como 2012/2013, foi lançada oficialmente ontem no Centro de Eventos do Ceará, durante o Concurso Ceará Moda Contemporânea.

Ruy do Ceará Filho, Ildefonso Rodrigues Lima Neto e Márcia Travessoni homenagearam a empresária Celeste Girão, da empresa Colmeia, durante o lançamento da 2ª edição do Anuário da Moda do Ceará foto: Fabiane de Paula

Organizadora da publicação, que conta com 250 páginas e tiragem de três mil exemplares, a publicitária Márcia Travessoni fala que 115 mil postos de trabalho são gerados apenas pelo setor têxtil e de confecção, enquanto 79,5 mil são oriundos da produção de calçados. Segundo ela, dados como esses ajudam a desenvolver a indústria cearense. “A publicação é muito importante porque é a única que traz essas pesquisas de forma clara e compacta. É um estudo valioso para vermos a força e a capacidade que os setores têm no Estado, ajudando a aperfeiçoá-los”, diz.


Travessoni revelou ainda a forma como o trabalho foi feito e o que os profissionais do ramo podem esperar da publicação. “A gente permeia toda a cadeia, desde as indústrias têxteis, do fio até as indústrias da confecção e vai até o comércio. O material dá ao profissional da moda ou para quem vai ingressar no segmento um panorama do que é e do que acontece no setor”, afirma.

Apresentação

Quem primeiro subiu no palco do Concurso Ceará Moda Contemporânea 2013 para apresentar a nova edição do Anuário foi o diretor editor do Diário do Nordeste, Ildefonso Rodrigues Lima Neto, que destacou o grande potencial do Ceará no mercado. “Somos um estado com capacidade para produzir bastante, até porque existe aqui uma concentração enorme de criatividade. Assim, lançamos pela segunda vez esse estudo segmentado, fruto de um trabalho de pesquisa muito elaborado, para que todos possam conhecer mais sobre essa indústria local”, pontua.

Ainda na ocasião, Ildefonso se juntou ao gerente geral de comercialização do Diário do Nordeste, Ruy do Ceará Filho, além de Márcia Travessoni para homenagear a fundadora da empresa Colmeia, Celeste Girão.

Informações detalhadas

O Anuário de Moda do Ceará traz pesquisas do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (Iemi), revelando informações como número de empresas, empregabilidade e balanços de exportação e importação no Estado.

A edição também traz um resumo de cada segmento de confecções como moda praia, lingerie, infantil, surf wear, entre outros. Matérias e entrevistas com representantes de cada setor informando sobre gestão, inovação e sustentabilidade das principais empresas do Estado também integram a publicação. “Além deste retrato das principais empresas indicadas pelos sindicatos específicos, o anuário tem matérias sobre as escolas de moda e a profissionalização no Ceará”, diz Márcia Travessoni.

Expectativa positiva

Presente no lançamento do Anuário da Moda, o presidente do Sindicato da Indústria de Fiação e Tecelagem em geral do Estado (Sinditêxtil), Germano Maia Pinto, mostrou-se otimista quanto ao desempenho do setor, já que o dólar está em alta. “Com o câmbio forte, as importações são combatidas e as exportações incentivadas”, afirma.

O QUE ELES PENSAM

Uma radiografia fundamental

O Anuário da Moda é uma ferramenta de suma importância para o setor que atuamos porque mostra de forma bem detalhada a radiografia da nossa realidade, o que nos permite fazer um melhor planejamento de negócios e projetar resultados. É um estudo que vem ao encontro às necessidades do mercado e que tem que ser cada vez mais incentivado.

Marcus Venicius Rocha
Presidente do SindConfecções

Esse estudo complexo que está em sua segunda edição é fundamental para o setor têxtil porque expõe o Ceará de uma forma glamourosa e profissional para o restante do Brasil. Mostra tudo que temos de bom para dar ao mercado enquanto confeccionistas e profissionais da moda em geral. Espero que essa ferramenta só cresça e nos forneça ainda mais dados importantes

Germano Maia Pinto
Presidente do Sinditêxtil

Para nós que trabalhamos nesse segmento específico é sempre importante contar com projetos como o Anuário da Moda do Ceará. Isso porque um estudo como esse nos fornece subsídios e números que dimensionam o tamanho do setor, o que nos permite trabalhar mais forte e mostrar a capacidade da indústria para o governo. É um trabalho fundamental.

Fonte: Diário do Nordeste

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Vestidos das princesas Disney serão leiloados em Londres

Versões feitas por estilistas renomados enfeitaram as vitrinas da Harrods

Versões dos vestidos das princesas da Disney assinadas por nomes como Oscar de la Renta, Missoni, Versace e Valentino irão a leilão em novembro na Christie's, em Londres.
Foto: Disney / Divulgação

Foto: Divulgação
Os modelos enfeitaram as vitrinas da loja de departamentos Harrods em uma ação de Natal, em 2012, e fizeram brilhar os olhos dos fãs das heroínas de Walt Disney. E o mais bacana é que o lucro obtido com os lances será revertido para o hospital Great Ormond Sreet.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação
Fonte: Zero Hora

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Veja como funciona a roupa de neoprene camuflada que engana tubarões

A tecnologia procura evitar os ataques a partir de sinais visuais ameaçadores ou que confundam os peixões
Foto: SAMS / Divulgação

Surfistas, mergulhadores e banhistas acabam de ganhar um artefato mágico contra o predador mais temido dos mares. Se os cientistas da University of Western Australia e os designers da Shark Attack Mitigation Systems (SAMS) estiverem certos, as roupas que você vê ao lado enganam a visão dos tubarões. A tecnologia, baseada na descoberta de que esses animais veem, basicamente, em preto e branco, procura evitar os ataques a partir de sinais visuais ameaçadores ou que confundam os peixões.
– Tubarões se interessam em contraste puramente acromático contra a paisagem. A partir disso, pudemos especificar um espectro de reflexão para que as roupas se camuflassem na paisagem aquática percebida pelos tubarões em diferentes condições - afirmou ao Planeta Ciência o líder do estudo, professor Nathan Hart.

Segundo os pesquisadores, a visão é o sentido crucial no estágio final de um ataque, que pode ser desviado ou atrasado caso a percepção visual do animal estiver comprometida. 
Arte: Henrique Tramontina / Agência RBS


"Animais estão estigmatizados", diz pesquisador
Bruna da Silva Gobbi, 18 anos, morreu no último 22 de julho, vítima de um ataque de tubarão na Praia de Boa Viagem, no Recife. Desde 1992, somente no litoral pernambucano, foram 59 os ataques, sendo 24 fatais. Mas é possível que essas fatalidades tenham acontecido por falha humana. Naquela região, por exemplo, a ampliação do Porto de Suape fez com que grande parte desses animais migrasse para praias muito frequentadas por turistas.

Carlos Lucena, biólogo e pesquisador do Laboratório de Ictiologia do Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS, lamenta que os "raros ataques não-provocados" (veja ao lado) reforcem a ideia equivocada do "tubarão assassino".

– Os tubarões estão estigmatizados pelo grande publico, à medida em que eles foram sempre apresentados como "vilões". Tanto as causas quanto o número de ataques não condizem com a fama alcançada por esses animais. O desenvolvimento científico e tecnológico e o aumento da população mundial parecem ser questões irreversíveis e precisam andar juntas com a conservação do meio ambiente – afirma Lucena, apontando que a relação homem-tubarão deve ser incluída em uma política de desenvolvimento sustentável.

Segundo o biólogo, a solução não passa apenas por regras de segurança para banhistas, mas também pela preservação de hábitats marinhos.

– Seria outra forma de demonstrar respeito a quem habita originalmente o local há milhares de anos – conclui.
Arte: Henrique Tramontina / Agência RBS

Fonte:  Zero Hora

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Moda Sustentável: Nunca sai da moda

Conheça o movimento que investe em tecidos naturais e promove técnicas que protegem o meio ambiente
 

Crédito: Shutterstock

Anualmente, consumimos quilos e mais quilos de tecidos. Seja em roupas, acessórios ou artigos para a casa, os tecidos fazem parte do nosso dia a dia e causam um impacto maior do que podemos imaginar.
No entanto, em tempos em que muito se fala sobre sustentabilidade, existem empresas preocupadas com a responsabilidade social e com os efeitos que sua produção pode causar no meio ambiente e na vida das pessoas. Desde a escolha das matérias-primas até o descarte das peças após o uso, existem roupas que foram pensadas para minimizar os impactos no mundo em que vivemos.
Dessa maneira, conheça melhor os princípios nos quais consiste a moda sustentável, fique por dentro dos materiais utilizados na produção das peças e veja dicas de como levar uma vida mais ecológica e em harmonia com o meio ambiente.

O processo sustentável

Em uma definição direta, o STEP (Sustainable Technology Education Project) diz que moda sustentável é a produção de roupas que leve em consideração o meio ambiente, a saúde dos consumidores e as condições dos funcionários empregados na indústria.
Para entender um pouco melhor como esses princípios funcionam na prática, o TodaEla conversou com a designer de moda Hieda Oviar, responsável pela marca paranaense Irmãs Green, que explica como funciona o processo de produção de roupas e acessórios de moda sustentáveis.
Hieda começa nos contando que o que a levou a trabalhar nesse ramo foi o prazer em oferecer para as pessoas produtos cujo conceito fosse ético e sustentável. Segundo ela, a motivação também vem das pequenas mudanças de atitude que, além de trazerem satisfação pessoal, revelam resultados positivos para a coletividade.

 

Crédito: Shutterstock

Na hora de criar as coleções para sua marca, a estilista revela que busca maneiras de causar o menor impacto possível. Entre as matérias-primas utilizadas, a empresa recorre a alternativas naturais, cujo cultivo não faz uso de agrotóxicos, como os tecidos orgânicos, e opções que promovam a reciclagem, como é o caso das garrafas PET.
Na lista de materiais estão tecidos e malhas recicladas mescladas ao poliéster de garrafa PET, tecidos e malhas orgânicas, tecidos naturais – como o linho e o bambu –, couro ecológico e jeans reciclado com poliéster de PET. Além disso, a marca reaproveita resíduos têxteis de coleções anteriores e compra retalhos de microempresas familiares de Curitiba.
Sobre os problemas em se fazer moda consciente atualmente, Hieda Oviar cita que a falta de um grande leque de matérias-primas sustentáveis é o principal empecilho. “Mesmo não sendo possível nos dias de hoje fazer uma roupa 100% sustentável, já podemos observar um crescimento da indústria e de matérias-primas têxteis. Com a ajuda do desenvolvimento da tecnologia têxtil e da moda sustentável, esperamos ver em um futuro próximo a possibilidade de termos um produto cada vez mais eficiente, reduzindo ainda mais os impactos ao meio ambiente”, explica ela.



Crédito: Shutterstock
Sobre a coloração – processo que costuma envolver a liberação de substâncias químicas no meio ambiente –, a designer comenta que os tecidos utilizados já vêm coloridos de fábrica. No entanto, a empresa tem o cuidado de se certificar da responsabilidade ambiental de seus parceiros: “Buscamos tecelagens e malharias que utilizam selos verdes, o que garante o engajamento sustentável da empresa e a eficácia do produto final”, relata Hieda.
Depois de todo o processo criativo de elaboração das peças de uma coleção, a estilista conta que as roupas são cortadas e costuradas em facções de costura parceiras da empresa. Também nessa fase de produção, Hieda mostra que existe uma preocupação na redução de impacto ambiental, sem deixar de levar em conta a mão de obra empregada. Ela ressalta que a empresa trabalha dentro de um sistema que visa “comércio justo e condições satisfatórias de trabalho envolvendo todos os fornecedores da cadeia de produção”.
Para além do ateliê, a estilista aponta que as clientes que procuram a marca estejam buscando o mesmo ideal que fez com que ela trabalhasse com moda sustentável. Além da parte estética, Hieda acredita que exista um interesse ético – tanto social quanto ambiental – nos produtos. Em geral, quem entra na loja busca saber a procedência e a responsabilidade envolvidas em todo o processo.

Os impactos da indústria têxtil e o futuro da sustentabilidade

Dificilmente pensamos quantos litros de água são necessários para produzir um jeans ou talvez nunca tenhamos parado para imaginar onde vão parar todas as roupas que descartamos periodicamente. Quando se fala em moda sustentável, os especialistas da área realizam diversos estudos e financiam pesquisas para medir os reais impactos da moda no mundo.
Natalia Allen é designer de moda, especialista em novas tecnologias sustentáveis e um dos nomes internacionais frequentemente associados a esse tipo de pesquisa. Em uma palestra promovida pelo EcoSpeakers – um bureau de especialistas de diferentes áreas da sustentabilidade –, a estilista aponta os reflexos que a produção têxtil de massa tem na vida de todos nós.
Entre os dados apresentados por Allen, estão os seguintes números:
  • 25% dos inseticidas utilizados no mundo estão diretamente envolvidos com a plantação de algodão
  • Aproximadamente 8 mil substâncias químicas são utilizadas para produzir uma única peça de roupa
  • Para produzir uma calça jeans, são necessários 1,4 mil galões de água, enquanto uma camiseta utiliza 800 galões de água
  • Em geral, uma peça de roupa será usada por apenas seis meses
Mais algumas informações sobre o impacto da indústria podem ser encontradas no site do Conselho para Reciclagem Têxtil (Council for Textile Recycling UK), da Inglaterra:
  • Anualmente, os americanos descartam cerca de 31,7 quilos de roupas e tecidos por pessoa
  • É possível reciclar 95% de todo o tecido descartado no mundo
 
Crédito: Shutterstock


A designer também ressalta que as empresas que trabalham com moda sustentável não devem se preocupar apenas com as matérias-primas e o processo de produção das peças. Um dos principais pontos é pensar no caminho da peça depois que ela sai da loja. Uma moda consciente também precisa criar roupas que durem mais tempo e resistam a muitas lavagens, secagens e desgastes naturais.
Entre as soluções para amenizar os efeitos na vida de todos nós, atualmente os especialistas se concentram em desenvolver tecidos mais resistentes, mais duráveis e que possam ser lavados a seco, evitando o uso excessivo de água. A especialista também fala sobre as revolucionárias impressoras 3D. Famosas por reproduzirem objetos sólidos com perfeição, as máquinas estão sendo testadas para imprimir roupas em materiais leves e maleáveis. Esse tipo de tecnologia criaria peças perfeitas, evitando qualquer tipo de desperdício de material.

Moda sustentável em todos os cantos do Brasil

Com a facilidade da internet, não tem por que não dar um upgrade no guarda-roupa com peças sustentáveis. Conheça algumas empresas nacionais que também se preocupam com o futuro e investem na produção de roupas e acessórios conscientes.
Ecorreto Moda (Goiás)
 
Crédito: Divulgação – Ecorreto Moda


Moda masculina, feminina e infantil feita com algodão orgânico e malhas produzidas com garrafas PET recicladas.
Camiseta feita de PET (São Paulo)
Como o próprio nome já diz, a empresa é especializada em peças confeccionadas com tecido de PET reciclado e algodão. Além das camisetas, é possível encontrar ecobags.
Mr. Fly (Minas Gerais)
 
Crédito: Divulgação – Mr. Fly


Camisetas masculinas e femininas – além de muito divertidas – são o ponto forte da marca. As peças são confeccionadas em algodão e poliéster reciclado de PET.
Será o Benedito (São Paulo)
 
Crédito: Divulgação – Será o Benedito


A empresa possui uma linha de produtos com bolsas, malas e camisetas confeccionadas a partir da reciclagem de pneus e garrafas PET, além do uso de algodão orgânico.
Onng (Mato Grosso)
 

Crédito: Divulgação – Onng

Produzindo moda sustentável desde 2003, a Onng utiliza materiais como palha, couro vegetal, algodão orgânico e tecido de PET para confeccionar camisetas e acessórios.
Infância Orgânica (São Paulo)
 

 
Crédito Divulgação – Infância Orgânica
Feita especialmente para os pequenos, a Infância Orgânica trabalha apenas com malhas confeccionadas com 100% de algodão orgânico.

Fonte: Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Estilistas brasileiros investem na China




A ABEST (Associação Brasileira de Estilistas), em parceria com a Apex-Brasil, promove ação pioneira para a moda brasileira durante a Copa das Confederações da FIFA 2013. Até o dia 16 de junho, a entidade recebe um grupo de oito profissionais da revista Elle China, incluindo repórteres, fotógrafos e editores de moda, beleza e cultura.

A equipe vem pela primeira vez ao Brasil, aproveitando o evento esportivo para produzir editorial em locações do Rio de Janeiro. A sessão de fotos, que será realizada nos dias 11, 12 e 13/06, apresentará 25 grifes associadas da ABEST ao crescente mercado do país asiático. Em seguida os fashionistas seguem acompanhados pela associação para Brasília onde assistem ao jogo de abertura do torneio, entre Brasil e Japão.

O resultado das imagens feitas em cenários turísticos da capital fluminense como Morro da Urca, Copacabana Palace, Arcos da Lapa e Forte de Copacabana, dentre outros, será publicado na matéria especial sobre o Brasil em 30 páginas na edição de novembro da revista. As criações para o Inverno 2013 das marcas 11Suit, Adriana Praça, Alexandre Herchcovitch, Anunciação, Barbara Casasola, Carlos Miele, Cavage, Cecilia Prado, Clube Bossa, Daniele Mabe, Giovanna Parizzi, Giulianna Romano, Iódice, Isabela Capeto, Isolda, Larissa Minato, Lenny, Lilly Sarti, Mixed, Osklen, Pedro Lourenço, Skinbiquini, Sta. Victoria, UMA e Vitorino Campos serão utilizadas no ensaio.

A ideia de trazer os jornalistas chineses ao Brasil surgiu em março deste ano, quando, pela primeira vez, a ABEST levou à China oito grifes nacionais durante a feira ENK Mode Shangai. "O resultado dos contatos e negócios gerados durante este evento foi muito positivo e atraiu a atenção da revista para a moda nacional. A associação investe cada vez mais no mercado chinês e essa iniciativa conjunta com a Apex-Brasil complementa ações recentes, como a tradução de nosso site para o mandarim e a contratação de consultoria e relações públicas locais para nossa inserção definitiva no país", avalia Valdemar Iódice, presidente da entidade.

"O mercado chinês tem se tornado cada vez mais atraente para a moda brasileira. A classe média do país equivale a duas vezes o tamanho do Brasil e está em expansão, como também está expandindo a renda média dos chineses. Considero que o apoio da Apex-Brasil é fundamental para permitir que cada vez mais as empresas levem ao mercado chinês a qualidade, a criatividade e as condições competitivas que caracterizam a moda brasileira", afirma o presidente da Apex-Brasil, Mauricio Borges.

Para retratar o Brasil atual, a Elle China também entrevistará figuras de destaque em diferentes áreas, como a chef Roberta Sudbrack, o cirurgião plástico Ivo Pitanguy, a modelo Daniella Sarahyba, a empresária Carol Buffara, a fotógrafa Paula Klein e estilistas associados ABEST que ilustram o lifestyle carioca: Lenny Niemeyer, Oskar Metsavaht, Isabela Capeto, Daniela Sabaag e Ana Wambier (da marca Wasabi).

Fonte: Fashion Mag

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Brasil está no alvo da moda

Coleções inspiradas no Brasil

Com a Copa do Mundo chegando e as Olimpíadas também, o Brasil está no alvo da moda e virou inspiração e temas para muitas coisas, especialmente no munda da moda.

O Rio de Janeiro tem sido a cidade musa de muitos estilistas, e a gente vai começar a ver coleções de grandes grifes trazendo elementos da cultura carioca e do Brasil como um todo.

O estilista Ricardo Tisci está trazendo uma linha completa inspirada na favela, comunidade e estilo de vida que definitivamente intrigam qualquer um que não seja familiar com essa realidade tão latina.

A coleção masculina até recebeu o nome de “Favela 74″ - o número representa o ano de nascimento do estilista. Além da favela, as criações trazem umas mistura carregadíssima de estampas e o estilo reflete um essência muito urbana.
A outra grife que veio buscar conteúdo aqui nas terras tupiniquins foi a Gucci. O glamour da coleção resort da marca italiana vai ter um toque especial de Rio de Janeiro. As peças da coleção trazem cores leves e também mais escuras, e estampas fofas com clima praiano.

A coleção traz calças, vestidos, blusas, casacos - não dá pra negar que tudo parece excessivamente quente para uma coleção de verão, ainda mais inspirada na cidade maravilhosa - nas cores tendência, e estampas de guarda-sol e barcos.

Um outro aspecto da coleção da Gucci é que ela se inspirou no Rio mas não captou a essência. As estampas temáticas são legais, mas podem se referir a qualquer praia. O estilo das roupas e até as cores não mostram nada do estilo de vida e da atmosfera carioca.

Mesmo indo da favela ao praiano chique, e nem sempre acertando no estilo nacional, é sempre bom ver nosso país sendo inspiração de grandes nomes da moda. Está na hora do Brasil começar a reconhecer tudo o que tem de bom e honrar nossa cultura também, não acham Marias?

Fonte:  Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Camiseta t-shirt permite corrigir postura

 


À primeira vista parece uma T-shirt comum, com modelagem ajustada e decote simples. No entanto, essa é uma criação da UpCouture, cuja tecnologia permite que a postura seja mantida enquanto se está usando a peça. A costura foi projetada de forma que os ombros sejam endireitados, não deixando o peso corpo projetá-los para frente. As camisetas custam 127 euros, e estão disponíveis para venda no site da marca francesa, que não entrega no Brasil.


Fonte: Use Fashion

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Entenda as etiquetas

Já foi o tempo em que lavar roupa era só coisa de mulher. E para você não errar mais na hora de lavar a sua roupa, confira algumas dicas e significados dos símbolos que aparecem nas etiquetas de determinadas peças de roupas.
lavanderia símbolo lavagem significado etiqueta roupa
lavanderia símbolo lavagem significado etiqueta roupa
Fonte: Moda para Homens

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Fórum de Inspirações em Maringá - Inverno 2014

 
Os empresários de moda de Maringá já se preparam para receber as inspirações de design e moda essenciais para o desenvolvimento de componentes para calçados, acessórios e confecção do Inverno 2014: trata-se do Fórum de Inspirações, que ocorrerá dia 07 de maio com palestra ministrada pelo consultor do núcleo de design da Assintecal, Jefferson de Assis. A realização é da Assintecal, Footwear Components by Brasil, Abicalçados e CICB com apoio local do SENAI/CTM, SINDVEST, INSTITUTO PARANAENSE DE ENSINO além da ABEST, ABIT, IBGM, INMOD, TEXBRASIL e Instituto By Brasil. A palestra se dará às 19h00 na Rua José Correia Aguiar, 361 – Jardim Lebron, Maringá .

Com a pesquisa do Fórum de Inspirações conduzida pelo Núcleo de Design da Assintecal e sob Coordenação de Walter Rodrigues, serão desenvolvidos materiais inovadores para o Inverno 2014, como tecidos, couros, fivelas, laços, pedrarias, solados, cabedais, materiais sintéticos entre outros aviamentos e componentes. “Por meio deste trabalho, buscamos implantar a cultura do design e inovação, a importância da pesquisa e do desenvolvimento de uma identidade própria através do desenvolvimento de novos produtos”, conta Walter Rodrigues.

O Fórum de Inspirações apresenta a pesquisa em 24 polos brasileiros, sendo 18 deles calçadistas e 6 de confecção. “O projeto pretende incentivar o desenvolvimento de produtos do setor de componentes para calçados, couro e confecção, criando assim uma oferta ampla e qualificada. Ele preenche uma lacuna e fortalece sua importância perante designers, estilistas, empresários e estudantes”, conta o presidente da Assintecal, Marcelo Nicolau.

SERVIÇO
Inscrições para o Fórum poderão ser realizadas através do link http://ww3.assintecal.org.br/inscricao-preview-forum-inspiracoes
Informações: design@assintecal.org.br, ou pelo telefone (51) 3593-7151

Fonte: Fashion Mag

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Tecido que reage após exposição à luz - Verão 2014

Para o verão 2014, a empresa Endutex apresenta dois lançamentos em laminados sintéticos. O primeiro reage após exposição à luz negra a partir de polímeros ópticos, revelando padronagens e gravações diversas. Na temporada, estão disponíveis dois exemplares: croco e motivos florais.



A segundo lançamento da marca têm tecnologia exclusiva e única no mercado brasileiro que permite a inserção de cheiros nos laminados. Segundo a Endutex, antes só era possível desenvolver tecidos orgânicos com esta propriedade. O diferencial dessa tecnologia é que ela só libera os odores com a fricção do material, evitando que as essências se espalhem pelos ambientes quando não estiverem em uso. Para esta linha, a empresa disponibilizou laminados com essências de lavanda, frutas vermelhas, aloe vera e frutas cítricas.



De acordo com a diretora criativa da Endutex Brasil, Daiana Feijó, essas duas tecnologias vêm para agregar aos segmentos esportivo e feminino. "Através destas propriedades é possível desenvolver produtos com alto valor agregado, levando em consideração as necessidades destes dois nichos", salienta.

Fonte: Use Fashion

terça-feira, 23 de abril de 2013

Se mantêm estáveis os empregos no Setor Têxtil e de Confecção Paulista

Em relação a fevereiro deste ano, o nível de emprego do setor têxtil paulista, no mês de março, registrou leve crescimento de 0,4% entre contratações e demissões. No segmento de confecção de artigos de vestuário houve pequeno recuo de 0,1%, segundo dados divulgados na manhã de hoje pela Fiesp - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.
"A nossa indústria ainda não se recuperou, mas é notável o esforço do empresariado para manter as atuais vagas", afirma Alfredo Bonduki, presidente do Sinditêxtil-SP (Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado de São Paulo). "Nossa expectativa é a de que a retomada do setor aconteça lentamente ao longo de 2013", complementa.
Dos 22 setores da indústria analisados pela Fiesp no Estado, 11 contrataram, oito demitiram e três permaneceram estáveis em março.
O estudo aponta que, no acumulado do ano, de janeiro a março, a variação positiva no nível de emprego foi de 2,0% no setor têxtil e de 0,2% no de vestuário.
Na comparação dos últimos 12 meses, porém, a retração de postos de trabalho ainda é elevada, com redução de 5,7% no segmento de vestuário e de 4,5% no têxtil. Em ambos, o recuo ficou bem acima da média da indústria de transformação, que foi negativa em 0,9%.
Indicadores regionais - O nível de emprego no setor têxtil apresentou leve curva negativa na região de Americana, em março, com retração de 0,78%. O segmento de vestuário não apontou movimentação entre contratações e demissões no período.
No acumulado do ano (de janeiro a março), a indústria de produtos têxteis apresentou leve alta de 0,80% na balança de empregos, mas na de vestuário houve recuo de 5,45%. E, levando em consideração os últimos 12 meses, a retração salta para 8,71% na indústria têxtil e 18,71% na de confecção. (veja dados na tabela abaixo)
Já o comportamento positivo da indústria de transformação de Araçatuba foi influenciado pelo desempenho favorável do segmento de confecção de artigos de vestuário, que registrou crescimento 5,73% no nível de emprego, em março.

Fonte: Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Alíquota zero para finaciamento de máquinas


O governo brasileiro zerou a alíquota do IOF para financiamento de bens de capital, bens de consumo para exportação, setor de energia elétrica, projetos de engenharia, inovação tecnológica e projetos de infraestrutura logística como obras de rodovias e ferrovias, que fazem parte das concessões do Governo Federal. Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a medida visa a dar competitividade aos créditos bancários.
 



“A retirada do IOF foi para tornar mais competitivo os créditos dos bancos para bens de capital e para investimentos, principalmente naquela modalidade de compulsório. Liberamos o compulsório para os bancos com essa finalidade”, disse. De acordo com o titular da pasta, com a retirada do imposto, os bancos poderão baratear os empréstimos dos investimentos de longo prazo. Com isso, serão beneficiados, principalmente, financiamentos para setores envolvidos em infraestrutura.

O estímulo foi criado pelo Decreto 7.975, publicado no dia 2, no Diário Oficial da União. De acordo com o texto, a medida é válida para as operações de crédito contratadas desde ontem. A norma altera o Decreto 6.306, que regulamenta o IOF.
 
Fonte: Fashion Mag

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Workshop estimula setor de componentes para esportivos



 
Os maiores produtores de calçados esportivos e fabricantes de componentes estarão reunidos em Novo Hamburgo/RS, no dia 8 de abril. Em workshop, às 09h30min, no Hotel Locanda, representantes do Move – associação brasileira composta por empresas nacionais e internacionais de artigos esportivos, tais como Adidas, Alpargatas, Asics, New Balance, Nike, Okley, Paquetá, Puma, Reebook, Skechers e SPR Franquias – e empresas ligadas à Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couros, Calçados e Artefatos (Assintecal) darão continuidade à construção de uma agenda de negócios.

Neste dia, o setor de calçados esportivos ampliará a demanda com apresentação de produtos desejados. Neste primeiro workshop, o encontro será dividido em dois módulos: (I) pintura/silk screen e automação processos serigráficos; e (II) substrato PU coagulado, PU High-solids e filmes de fusão. A partir do encontro, será definido um Plano de Ação para demonstrar a viabilidade técnica e atender às demandas apresentadas.

COMPETITIVIDADE

Atualmente, muitos materiais utilizados na manufatura de calçados esportivos são importados. No entanto, há um movimento da Assintecal e do Move para mudar essa trajetória. “A Assintecal vem desenvolvendo, em parceria com o Move, uma agenda positiva que aproximou as empresas de componentes e os grandes players do mercado de calçados esportivos”, disse a superintendente da Assintecal, Ilse Guimarães. Segundo ela, essa aproximação estimulará a produção nacional, ao mesmo tempo que trará mais competitividade para empresas brasileiras.

As empresas interessadas em participarem do workshop no dia 08 de abril que ainda não tenham confirmado sua participação, devem entrar em contato com a Assintecal – Setor Institucional pelo telefone (11) 3584-5200 ou institucional@assintecal.org.br.

Fonte: Fashion Mag

terça-feira, 26 de março de 2013

Padronizando as medidas


Senai levanta medidas de 10 mil brasileiros, e roupas poderão ter padrões regionais e nacional já em 2014

Scanner humano colhe medidas do corpo de voluntarios para ajudar a industria a fazer produtos mais adequados ao consumidor. (Leo Martins / Agencia O Globo)

Ao perguntar a um brasileiro que tamanho ele veste, a resposta, invariavelmente, é depende. Isso porque a falta de padrão da indústria nacional faz com que uma mesma pessoa possa ir do tamanho P ao G, do 38 ao 42, segundo a marca. É um problema que pode estar com os dias contados. Um estudo antropométrico inédito no Brasil é desenvolvido pelo Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil — Senai-Cetiq do Rio, com a ajuda de um aparelho chamado scanner humano, já utilizado pelas indústrias americanas e europeias. Já foram mapeadas as medidas de 6,5 mil brasileiros de todas as regiões do país.
O estudo deve ser concluído até julho do ano que vem, e os dados vão gerar tabelas de medida padrão regionais e nacionais. Um investimento de R$ 5 milhões, em recursos próprios do Senai-Cetiq, que criará referências para a indústria aprimorar a precisão das numerações de suas confecções.
— Ainda resta colher as medidas de 3,5 mil pessoas para concluirmos o estudo, sermos creditados e acreditados nacional e internacionalmente. Mas a tabela da região Sudeste já ficará pronta no primeiro semestre deste ano —antecipa Flávio Sabrá, gerente de Inovação, Estudos e Pesquisas do Senai-Cetiq e coordenador do projeto.
A falta de padrão ou de um levantamento antropométrico — técnica científica de mensuração do corpo ou de suas partes — motivou até um documentário: “Fora do figurino — As medidas do jeitinho brasileiro”, do diretor Paulo Pélico, realizado entre 2007 e 2012, e que estreou na última sexta-feira nas cidades de Rio, São Paulo e Brasília.
É que hoje, apesar de haver referenciais estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para a moda infantil e masculina, a maioria dos fabricantes ainda usa medidas estrangeiras para fabricar roupas, calçados e móveis. Segundo Marcos Fernandes Gonçalves, economista da Fundação Getulio Vargas (FGV) de São Paulo, a prática se repete desde meados do século XX, quando o poder de compra da população estava nas mãos de brasileiros com ascendência europeia.
O documentário mostra ainda que o problema aflige do homem urbano ao índio, da dona de casa às apresentadoras de TV pela perda de tempo e dinheiro, além de inibir compras pela internet. A falta de regulamentação ainda possibilita que o mercado lance mão de alguns truques, alerta Ariel Vicentini, coordenador de Tecnologia do Senai-Cetiq:
— Há marcas que usam uma modelagem maior, mas vendem como um número menor, para que o cliente se sinta psicologicamente magro.
Apesar de o estudo antropométrico ser referência para indústrias no mundo inteiro, no Brasil, o tema ainda é polêmico. O presidente da Associação Brasileira do Vestuário (Abravest), Roberto Chadad, por exemplo, defende a manutenção dos padrões referendados pela ABNT.
— O estudo do Senai-Cetiq nos servirá apenas para conferência. Quem merece crédito são os varejistas. Eles têm melhor conhecimento do corpo do brasileiro que vestem. Há 16 anos discutimos esse tema com a ABNT. Esse levantamento contou com a participação de dois mil modelistas — destaca o presidente da Abravest.

Padrão para Calçado na segunda fase do estudo

De acordo com a superintendente do Comitê Brasileiro de Normalização Têxtil e do Vestuário da ABNT, Maria Adelina Pereira, os padrões infantil e masculino foram estabelecidos num consenso, a partir das tabelas de medidas usadas pelas empresas, numa espécie de média. Ambas as normatizações são de adesão voluntária. Chadad antecipa que até o fim deste ano a ABNT finalizará as medidas para a confecção feminina, que corresponde a 60% do mercado.
Alheio a polêmicas, o Senai-Cetiq comprou mais dois scanners humanos, investimento de R$ 160 mil, e outros dois específicos para captar com precisão as medidas dos membros superiores, inferiores e extremidades do corpo, que serão usados, numa segunda fase do projeto, para gerar medidas para a indústria calçadista e de equipamentos de proteção (como luvas e capacetes).

Saiba como funciona o mapeamento

Hábitos: O voluntário, entre 18 e 65 anos, responde a questionário sobre hábitos de consumo
Cabine: Usando uma lingerie especial, feita de malha e poliéster, o voluntário se posiciona na cabine, onde, por incidência de luzes brancas, por 60 segundos, são mapeadas 100 medidas de seu corpo. As informações são enviadas a um computador, que cria uma imagem tridimensional
Fita métrica: O voluntário ainda tem 21 medidas colhidas com uso de fita métrica por um técnico
Tabelas: Os dados resultarão em tabelas com medidas padrão nacionais e regionais para homens e mulheres adultos. 

Fonte: SIS - Sebrae/SC

quinta-feira, 21 de março de 2013

Vendas do varejo deve crescer entre março e maio


 

As vendas reais no varejo devem crescer entre 8,5% e 10,6% em março e nos próximos dois meses, de acordo com as projeções do Índice Antecedente de Vendas (IAV-IDV), estudo realizado mensalmente com os associados do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV).

No conceito mesmas lojas, o IAV-IDV mostra uma recuperação no crescimento real de vendas, com taxas positivas entre 3,22% e 3,71% até maio. Contudo, mais uma vez fica evidenciado que a forte expansão das vendas se deve, principalmente, ao crescimento da rede de lojas do varejo.

Estas projeções são uma contrapartida ao resultado negativo de fevereiro, quando houve queda de 1,1% no volume real de vendas, descontada a inflação e sempre em comparação com o respectivo período do ano passado. Além do número menor de dias, o resultado negativo de fevereiro foi afetado, em grande parte, pelo desempenho da categoria de bens não-duráveis, que teve contração de 3,5%. Da mesma forma, o indicador no conceito mesmas lojas apontou queda de 7,27%, em comparação com fevereiro de 2012.

O setor de bens semiduráveis (como vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos), por sua vez, foi o grupo com melhor performance em fevereiro, com crescimento de 1,7%, e também tem previsão de um bom desempenho a partir de março, com expansão partindo de 8,2% até 11% em maio.

Desempenho

De acordo com o presidente do IDV, Flávio Rocha, mesmo com o fraco nível da atividade econômica brasileira e o cenário externo ainda bastante conturbado, o setor varejista apresentou resultados satisfatórios, com crescimento de 8,4% em 2012, apoiado na expansão do crédito, no mercado de trabalho e na expansão de renda.

“Embora com uma desaceleração no ritmo do crescimento das vendas do comércio varejista nos dois primeiros meses do ano é de se esperar que o melhor desempenho da economia brasileira projetado para 2013 deva continuar a estimular a atividade varejista”, comenta Rocha.
Fonte: Fashion Mag

segunda-feira, 18 de março de 2013

Exportações de calçados caem em fevereiro



Mais um mês de queda nos embarques. O dado nada animador foi divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e elaborado pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados). De acordo com o levantamento, em fevereiro as exportações caíram 1% em dólares (de US$ 100,3 milhões para US$ 99,3 milhões) e 9,3% em pares (de 11,8 milhões para 10,7 milhões) no comparativo com o mesmo mês do ano passado.

No acumulado dos dois primeiros meses do ano a queda ficou em 0,9% (de US$ 200,2 milhões para US$ 198,4 milhões), porém foi registrado um aumento de 2,3% no número de pares embarcados (de 23 milhões para 23,5 milhões). O valor médio do par embarcado caiu 10,6% no período (de US$ 8,70 para US$ 8,44).

DESTINOS - Conforme os dados, os Estados Unidos reassumiram o posto de principal destino do calçado nacional. No bimestre foram exportados para lá 2,5 milhões de pares, que geraram US$ 32,5 milhões. No comparativo com os primeiros meses de 2012, as quedas ficaram em -10% em dólares e -16,2% em volume. No ano passado, no período correspondente, foram embarcados para lá 3 milhões de pares pelos quais foram pagos US$ 36,1 milhões.


A Argentina, que recentemente determinou o fim da necessidade de licenças não automáticas para importação de calçados, registrou um incremento de 57,8% em dólares (passando de US$ 10,3 milhões para US$ 16,26 milhões) e 43,6% (de 455 mil para 653 mil) em volume em suas compras de calçados brasileiros no período.

O terceiro principal destino no bimestre foi a França, com incremento de 2% em receita (de US$ 15,8 milhões para US$ 16,18 milhões) e queda de 3,4% no número de pares (2,36 milhões para 2,28 milhões). A Rússia apareceu no quarto posto, com US$ 16 milhões em importações de calçados brasileiros (incremento de 35,7%). Para lá foram embarcados 727,3 mil pares no período.

A surpresa dos dois primeiros meses foi os Emirados Árabes, importando 158,8 mil pares de calçados verde-amarelos que geraram US$ 2,68 milhões, incrementos de 21,4% e 81,3% respectivamente. Os EAU é considerado mercado-alvo do programa de apoio às exportações Brazilian Footwear, mantido pela Abicalçados em conjunto com a Apex-Brasil.


IMPORTAÇÕES - Repetindo o movimento dos últimos anos, as importações cresceram nos dois primeiros meses. O incremento foi de 8,6% em dólares e de 5,5% em pares. No bimestre, entrou no Brasil o equivalente a US$ 92,15 milhões (contra US$ 84,8 milhões no ano passado) provenientes de 6,5 milhões de pares (contra 6,2 milhões de 2012).

As origens seguem sendo Vietnã (US$ 49,3 milhões em exportações para o Brasil, incremento de +8,8%), Indonésia (US$ 14,9 milhões, queda de -28,8%), China (US$ 10,3 milhões, queda de -9,1%), e Itália (US$ 3,5 milhões, aumento de +114%). Além do aumento expressivo das importações da Itália, no período, chamam atenção as importações de calçados do Camboja, que cresceram 1.470% (de US$ 206,9 mil para US$ 3,25 milhões), e de Taiwan, que cresceram 86.550% (de US$ 1,2 mil para 1,03 milhão).

Já a importação de cabedal cresceu 15,2% em valores, alcançando US$ 12,36 milhões no período (2,44 milhões de peças). As principais origens foram China (US$ 4,88 milhões, aumento de +17,2%), Paraguai (US$ 3,6 milhões, queda de -23,2%) e Índia (US$ 1,9 milhão, incremento de +4.900%).

AVALIAÇÃO - O diretor executivo da Abicalçados, Heitor Klein, avalia que os dados refletem ainda o comportamento do mercado na segunda temporada de 2012, isto é, com performance negativa. “Esperamos que a partir de março e abril, quando iniciam os embarques que correspondem à temporada de outono-inverno de 2013 no hemisfério norte, possamos ter alguma recuperação”, comenta o executivo.

Para Klein, no que tange às importações, não há expectativa de reversão do crescimento, pelo menos no curto prazo. “Continuamos com o esforço de insistir junto às autoridades pelo aperfeiçoamento dos mecanismos de defesa comercial que permitam conclusões mais efetivas nas investigações de práticas desleais”, conclui.
 
Fonte: Fashion Mag

sexta-feira, 15 de março de 2013

Algodão está em alta

 Valor atingiu R$ 2,0122/libra-peso, o maior desde junho de 2011  

Nesta terça-feira (12), o indicador Cepea/Esalq, que representa a pluma tipo 41-4, entregue na capital paulista, alcançou R$ 2,0122/libra-peso (0,454 kg), o maior patamar desde junho de 2011, em termos nominais e também reais (deflacionado pelo IGP-DI de fevereiro de 2013.

Segundo o Cepea, os seguidos reajustes são fomentados pela demanda doméstica e pela exportação.

Os expressivos volumes exportados no segundo semestre de 2012 favorecem a recuperação de preços ao diminuir os estoques internos. De julho de 2012 a fevereiro de 2013, o preço médio de exportação foi de US$ 0,9216/lp, muito acima do visto  no mercado interno, de US$ 0,8067/lp.

No mercado nacional, as cotações seguem sustentadas pela forte demanda de indústrias que, em geral, buscam produtos de qualidade superior (31,4 para melhor), cuja disponibilidade é bem menor que a dos tipos 41-4 ou inferiores, levando os agentes dessas indústrias a aceitar os valores pedidos pelos produtores para não interromper sua produção.

Segundo estimativa da Conab, a área cultivada com algodão na safra 2012/2013 deve recuar 30,6%, totalizando 967,7 mil hectares. Essa redução reflete o elevado custo de produção, o baixo valor da pluma no período que antecedeu o plantio e os bons preços da safra do milho e da soja.

Ainda de acordo com a Conab, a produtividade pode ser 7,3% maior que a registrada na safra passada, somando 1.446 kg/ha, levando a produção brasileira de algodão para 1,4 milhão de toneladas, 25,4% menor que o registrado na temporada anterior. O consumo interno é estimado em 887 mil toneladas, enquanto as exportações devem alcançar 642 mil toneladas.

Fonte: Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry

quarta-feira, 13 de março de 2013

Brasil vende tênis de corrida ao mesmo preço da Suíça


Comprar um tênis esportivo no Brasil é tão caro quando adquirir o mesmo bem em um país europeu como a Suíça - com a diferença de que lá o PIB per capita é de 75,8 mil, e por aqui, 12,4 mil. Essa é uma das conclusões da auditoria realizada no varejo pela consultoria de mercado GfK ao longo de 2012. Segundo o estudo, o preço médio dos tênis vendidos no Brasil gira em torno de US$ 94,24, muito próximo do valor cobrado na Suíça - US$ 100,14 -, mas distante dos US$ 51,79 praticados no Chile e dos US$ 71,97 na África do Sul, sede da última Copa do Mundo. 
“A questão é que pagamos por uma realidade Suíça, mesmo com renda tão inferior. Isso acontece, entre outros motivos, porque uma parcela significativa dos calçados esportivos é importada ou reúne componentes importados”, explica Claudia Bindo, Gerente de Unidade de Negócio da GfK Brasil.
Segundo ela, especialmente no segmento de tênis para corrida há grande demanda por calçados mais elaborados. Isso aumenta o abismo entre os preços: Brasil (US$ 116); Chile (US$ 55); África do Sul (US$ 86); Suíça (US$ 147). No caso dos tênis para futebol, mesmo com o preço brasileiro mais baixo que o suíço, ainda há grande diferença em relação aos outros países de renda inferior: Brasil (US$ 73); Chile (US$ 44); África do Sul (US$ 57); Suíça (US$ 91). A desproporção se mantém em calçados para lazer: Brasil (US$ 98); Chile (US$ 51); África do Sul (US$ 68); Suíça (US$ 74).
A pesquisa mostra ainda que, do total de calçados esportivos vendidos no Brasil no ano passado, 10% eram produtos acima de USD$ 150, o que se repete na Suíça e não no Chile e na África do Sul.
Apesar de as marcas brasileiras terem aumentado sua importância – cresceram de 45,5% para 47% entre 2011 e 2012 – as marcas globais que atuam no Brasil ainda têm predominância no mercado brasileiro: passaram de 54,5% em 2011 para 53% em 2012. Entre as marcas locais, 85% dos produtos vendidos custam até R$ 150, enquanto entre as marcas globais essa fatia é de apenas 38%.

O sucesso da corrida

A venda de calçados para corrida é a que mais cresce no Brasil, conforme a avaliação da GfK Brasil. Em 2011, respondia por 13% do mercado de calçados esportivos, passando para 17% em 2012. Itens para futebol (chuteiras) permaneceram em 13% nos dois anos, enquanto a categoria de tênis para lazer, multiesporte e outros caiu de 74% para 70% no período analisado.
Mesmo com a estabilidade das marcas locais em Lazer e Multiesporte, elas ainda estão atrás na disputa por compradores de calçados para corrida, sendo que apenas 12% dos volumes das marcas locais são deste segmento. Para as marcas internacionais, o segmento corrida representa 21% das vendas totais no ano de 2012. Isso se confirma em outro dado do estudo: as marcas globais já concentram 67% do volume total de unidades vendidas no segmento de corrida, com tendência de crescimento.
“São produtos mais atrelados a performance e também à marca”, explica Claudia, completando: “A corrida está crescendo no Brasil e em outros países em que a GfK atua. É um mercado de muitas oportunidades. Para se ter uma ideia, esse segmento cresceu 35% no ano passado contra apenas 3% do mercado brasileiro total de calçados esportivos”, conclui.

Fonte: Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry

sexta-feira, 8 de março de 2013

Mulheres ocupam 76% das vagas do setor textil e de confecção no Brasil


 

A participação feminina na população economicamente ativa é menor quando comparada à masculina. No entanto, num dos setores da indústria de transformação que mais emprega no Brasil, o têxtil e de confecção, as mulheres são maioria. Dos 1,7 milhão de trabalhadores diretos existentes no segmento, cerca de 76%, ou 1,3 milhão, são profissionais do sexo feminino, sendo que 40% delas são arrimo de família.

Principal pólo da indústria têxtil e de confecção do país, o estado de São Paulo emprega 390 mil das 1,3 milhão mulheres que atuam no setor, ou seja, 30% do total de trabalhadoras do segmento.

“Os números evidenciam que o setor têxtil e de confecção tem respondido positivamente ao desafio de abrir espaço de qualidade para a mulher no mercado de trabalho”, diz Alfredo Bonduki, presidente do Sinditêxtil-SP (Sindicato das Indústrias de Tecelagem e Fiação no Estado de São Paulo).

“Essas profissionais foram e ainda são de suma importância para que a nossa indústria chegasse ao potencial que tem hoje. Com 30 mil empresas espalhadas por todo o Brasil, é a quinta maior produtora mundial de têxteis e a quarta em vestuário”, acrescenta.

 Segundo pesquisa RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), do Ministério do Trabalho, 30% das mulheres que trabalham no setor têxtil têm entre 30 e 39 anos; 22% (de 40 a 49); 19% (de 18 a 24); 17% (de 25 a 29); 9% (50 a 64); e 3% (outras faixas etárias).

No segmento de confeccionados, o perfil etário é bem parecido: 28% têm entre 30 e 39 anos; 21% (de 40 a 49); 20% (de 18 a 24); 17% (de 25 a 29%); 10% (de 50 a 64);  e 4% (outras faixas).

No que diz respeito à escolaridade, 43% das mulheres que atuam na fabricação de produtos têxteis têm o ensino médio completo; 18% (ensino fundamental completo); 12% (ensino médio incompleto); 11% (da 6a. a 9a. série do fundamental); 5% (até a 5a. série do fundamental); 4,5% (superior completo); e 6,5% (outros).

Na indústria de confeccionados, 45% das mulheres têm o ensino médio completo; 21% (ensino fundamental completo); 13% (ensino médio incompleto); 10% (da 6a. a 9a. série do fundamental); 4% (até a 5a. série do fundamental); 2% (superior completo); e 5% (outros).

Fonte: Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry